Parque Nacional Kruger, na África do Sul: o manual

Postado em 08/06/2021

Safari – África do Sul | Crédito: SAT

O Parque Nacional Kruger, na África do Sul, impressiona pela extensão (que equivale, aproximadamente, ao tamanho de Israel) assim como pela paisagem de beleza cênica, enfeitada por árvores históricas, recortada por rios e que serve de casa para diversos animais. Mais de 147 espécies de mamíferos, 114 espécies de répteis, 49 espécies de peixes e 508 espécies de pássaros vivem ali.

Por ser um passeio quase que obrigatório durante a estada no país, compilamos aqui as principais informações para que você planeje sua visita. Confira a seguir.

Passeios

Para desbravar o Kruger, o turista pode realizar:

1. GUIDED SAFARI (TOUR GUIADO) – saídas acompanhadas de rangers e trackers – ou guias e rastreadores de animais. Elas podem ser agendadas no próprio parque ou nos campings ao redor; basta se dirigir à recepção para fechar o passeio, muitas vezes marcado para o dia seguinte, visto que as saídas matinais ocorrem logo cedo.

2. SELF DRIVE (TOUR POR CONTA) – saídas por conta, nas quais o visitante guia o carro e faz o roteiro. Vale lembrar que é proibido dirigir fora das rotas demarcadas ou sair do veículo.

Big Five: o que são?

  • Rinoceronte – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Leão e leoas – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Leopardo – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Elefante – Safari – África do Sul | Crédito: SAT

Dá-se o nome de Big Five para o grupo de animais que, a princípio, eram tidos como os mais difíceis de serem caçados. Atualmente, outros tempos, eles podem ser considerados as grandes estrelas do safári. São eles: leão, rinoceronte, leopardo, búfalo e elefante.

Tenha em mente

O dia a dia na savana não é aquilo que se vê nos programas de TV. Os episódios são compilados de vários dias de paciência e filmagem. Durante sua saída, existe a possibilidade de circular por horas antes de flagrar algum animal, e muitas vezes eles estão em momentos preguiçosos, relaxando à sombra da árvore bem como dormindo.

Fica a dica: as melhores horas para observar e fotografar os animais são no começo da manhã e durante a noite. Por volta do meio-dia, as chances de flagrá-los aumenta quando perto dos poços de água.

Fazendo fotos

  • Zebra – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Girafa – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Leão – Safari – África do Sul | Crédito: SAT
  • Parque Nacional Kruger – África do Sul | Crédito: SAT
  • Parque Nacional Kruger – África do Sul | Crédito: SAT

Além de oferecerem a melhor luz para tirar fotos, o nascer e o pôr do sol são os momentos mais favoráveis para flagrar animais – esteja com a máquina preparada. Outro ponto a ser levado em consideração é a lente, pois boa parte dos animais será clicada de longe e você precisará de zoom. Assim, considere uma 70-300 mm. Por fim, abuse do autofoco. Com o movimentar do carro, dos animais e a mudança de luz, ele será de muita ajuda.

Quando ir

Vai depender do seu objetivo. Os meses de inverno (julho a setembro) coincidem com a temporada de seca na savana, quando o mato está baixo e os animais dependem dos poços de água, ou seja, ele acabam reunindo-se em volta deles. Os dois fatores facilitam a observação da vida selvagem.

No verão (dezembro a fevereiro), as paisagens ficam ainda mais exuberantes por conta da chuva, é a época em que as fêmeas dão à luz e a viagem pode combinar a visita ao parque e com dias nas praias.

Como chegar no Parque Nacional Kruger

Antes de mais nada, é imortante saber que as bases mais próximas ao parque são Joanesburgo e Durban, a cerca de 420 km e 750 km, respectivamente. Além delas, outra opção são os voos domésticos com destino aos aeroportos localizados nos arredores do parque, são eles: Nelspruit, Hoedspruit e Skukuza. Por fim, vale informar que todos recebem voos diários saindo de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban e ficam a aproximadamente uma hora de carro do Kruger.

O que levar para o Parque Nacional Kruger

Primeiramente, não deixe de pegar poupas leves e de cores neutras (cáqui, de preferência), com o objetivo de evitar chamar a atenção dos animais. Blusas de manga comprida assim como calças longas também são uma boa pedida para as noites mais frescas e para fugir dos mosquitos. Durante as saídas para observação dos animais, leve uma jaqueta ou um corta-vento, mesmo no verão. Para os pés, calçados resistentes e impermeáveis. Proteja-se com itens como, por exemplo, chapéu ou boné, óculos de sol, protetor solar e repelente – e não deixe de levar o kit farmacinha básico. Com a chegada do anoitecer, uma lanterna será bastante útil. Por fim, não se esqueça do binóculo, câmera fotográfica ou celular.

Uma ressalva: no inverno, a temperatura pode variar bruscamente ao longo do dia. Dessa forma, pense em camadas para os trajes, a fim de tirar ou vestir peças sempre que necessário.

Gostou?! Temos um roteiro prontinho esperando por você aqui


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